Acontece

No Centro Universitário Assunção, acreditamos no poder transformador da educação e no compromisso com o meio ambiente como pilares para um futuro mais justo e sustentável. É com grande orgulho que compartilhamos três histórias inspiradoras de alunos que estão fazendo a diferença com projetos ecológicos inovadores, cada um contribuindo de forma concreta para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Marina Saez Sanz, aluna do Assunção, compartilhou com orgulho a história da empresa de sua família. Fundada por seu avô, um imigrante espanhol, a empresa integra um dos setores mais poluentes do mundo: a indústria têxtil.

Mesmo diante desse cenário, a empresa familiar desenvolveu um projeto inovador e sustentável, transformando o que seria lixo em fibra reciclada de poliéster, feita a partir de garrafas PET e resíduos têxteis. Essa fibra é utilizada na confecção de cobertores, que também contam com o reaproveitamento de meias usadas, coletadas por meio de uma parceria com a marca Puket.

"Temos um projeto diferenciado. É muito difícil ver empresas pequenas, 100% brasileiras, ter algum projeto de sustentabilidade, ainda mais ajudando o próximo" afirmou a aluna durante entrevista.

Com forte senso de responsabilidade social, a empresa doa parte de sua produção para instituições e igrejas, que por sua vez fazem a distribuição dos cobertores a pessoas em situação de vulnerabilidade. Um exemplo marcante foi a doação de mais de mil camisetas pela Decathlon, as camisetas que seriam descartadas foram transformadas em cobertores promovendo não só o reaproveitamento, como o acolhimento de quem mais precisa. Esse projeto está alinhado ao ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura, que visa modernizar e tornar sustentáveis os processos produtivos, promovendo inovação limpa e consciente.

Luiz Fernando Magalhães, também aluno do Centro Universitário Assunção, é criador do projeto Implantação e Criação de Novos Parques na cidade de São Paulo. Movido por um senso de responsabilidade social e comunitária, Luiz conta que seu engajamento com a preservação do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI) surgiu após vivências pessoais em meio a episódios de violência urbana e desinformação ambiental. Ele pesquisou e reuniu informações sobre a área do parque, os bairros ao redor e o impacto da ausência de políticas públicas voltadas ao meio ambiente.

Ao longo dos anos, Luiz procurou apoio político e institucional, participou de grupos de trabalho, apresentou o projeto a diversos órgãos públicos e segue insistindo na importância de democratizar o acesso às áreas verdes e de inserir o parque na vida cotidiana da comunidade.

Ele enfatiza que o projeto não é apenas sobre um parque, mas sobre qualidade de vida, justiça ambiental e integração urbana.

"A gente vive numa cidade que respira ar pesado, cercada por concreto. Criar parques é um ato de resistência e cuidado com a vida" afirmou Luiz.

Seu projeto se conecta diretamente ao ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis, com foco na promoção de espaços públicos verdes, seguros e acessíveis.

Aluna do curso de Direito, Lohaynne Yuri Lima Lee compartilha com orgulho a trajetória de sua família na pesca do caranguejo vermelho de profundidade. A atividade, pioneira no Brasil, foi pesquisada e instituída por seu pai, e é conduzida com rigor técnico e comprometimento ambiental, sendo a única embarcação do país autorizada legalmente para essa pesca.

A empresa segue normas rígidas: pesca apenas em profundidades superiores a 200 metros, usa armadilhas específicas e devolve fêmeas ao mar, especialmente em período de reprodução. Toda a cadeia produtiva é monitorada por satélite e auditada pelo governo federal.

"A gente investiu para fazer tudo certo. Cada caranguejo pescado está dentro da lei, do cuidado e da consciência ambiental", afirmou Yuri.

Além disso, os excedentes da pesca são doados a instituições sociais, promovendo nutrição e solidariedade, evitando o descarte e desperdício. Sua iniciativa está associada ao ODS 14 – Vida na Água, que busca proteger os ecossistemas marinhos e garantir o uso sustentável dos recursos oceânicos.

O Centro Universitário Assunção acredita que histórias como as de Marina, Luiz e Yuri mostram o poder transformador da educação. Acreditamos que é por meio da formação ética, crítica e comprometida que novos caminhos sustentáveis são construídos. Se você também tem um projeto ecológico, uma iniciativa social ou uma ideia que promova transformação, compartilhe com a gente!

A educação ambiental é a única saída para formar cidadãos conscientes e responsáveis. Junte-se a esse movimento!